Pesquisar este blog

domingo, 30 de outubro de 2011

Estágios do desenvolvimento gráfico

Realismo Fortuito Involuntário:

 Linhas, porque não tem consciência de que linhas feitas possam igualmente representar objetos. Esta etapa é caracterizada pelo gesto motor, pelo prazer de traçar linhas, e, nela, a criança não atribui nenhum significado a seus grafismos. Para Piaget, este estágio inicial do desenvolvimento gráfico da criança não comporta simbolismo e consiste em a criança repetir, pelo simples prazer, as atividades motoras adquiridas.

Realismo Fortuito Voluntário:
Inicia quando a criança constata uma certa analogia entre alguns dos seus traçados e um objeto real; considera-o, então, como uma representação do objeto, e enuncia a interpretação que lhe dá.
No desenho voluntário, primeiro a criança desenha sem intenção de representar alguma coisa e, ao concluir o trabalho, interpreta-o de acordo com sua semelhança a um referente qualquer, atribuindo-lhe o nome deste. Por fim, a intenção de representar coincide com a interpretação dada ao desenho. Para Luquet, é na etapa do desenho voluntário que a criança adquire a convicção de que pode representar através do desenho tudo o que deseja.
      
 Realismo Falhado ou Incapacidade Sintética;
A criança está preocupada exclusivamente em representar cada um dos objetos de forma diferenciada, por isso ela não integra num conjunto coerente os diferentes pormenores que desenha. Dá aos detalhes o grau de importância que tem para ela naquele momento, exagerando ou omitindo partes, porque considera somente o seu ponto de vista, relacionando tudo a si.
É neste estágio que a criança principia a representar graficamente o espaço, construindo relações topológicas entre as formas. Para Piaget, o nível da incapacidade sintética apresenta o grande interesse de constituir uma representação do espaço, que negligencia as relações euclidianas (proporções e distâncias) e as relações projetivas (perspectivas com projeções e secções) e começa, com dificuldade, na construção das relações topológicas, sem conseguir dominá-las, quando se trata de figuras complexas.
Este é o momento em que a criança se preocupa com as propriedades gerais dos objetos, como vizinhança/separação, continuidade/descontinuidade, dentro/fora, etc. Segundo Piaget, a incapacidade sintética do desenho se acompanha, portanto, aqui, de uma incapacidade sintética no próprio pensamento.
Realismo Intelectual;
A criança pretende, deliberadamente e sem dúvida conscientemente, reproduzir do objeto representado não só o que pode ver mas tudo o que “ali existe” e dar a cada um dos elementos a sua forma exemplar. Para isso, a criança utiliza processos variados, como:
Ø  Descontinuidade – a criança destaca um do outro os detalhes que no objeto real estão integrados ou se ocultam;
Ø  Rebatimento – a criança procura mostrar os dois lados de um objeto, como se ela estivesse no centro deste;
Ø  Transparência – refere-se à representação das partes invisíveis de um objeto;
Ø  Planificação – representação das diferentes faces do objeto, coloca faces distintas num mesmo alinhamento;
Ø  Vários pontos de vista – para melhor evidenciar a forma exemplar dos objetos, a criança mistura vários pontos de vista, representando todos num mesmo desenho, simultaneamente;
Neste nível, o sujeito costuma colocar legendas. A criança inicia a construção das relações projetivas (perspectiva com projeções e seções) e euclidianas (proporções e distâncias) para representar o espaço, sendo que a representação topológica do espaço é que se estende a todos os objetos desenhados.
Realismo Visual 
Aqui, a criança abandona as estratégias utilizadas no estágio anterior. A transparência dá lugar à opacidade, ou seja, a criança representa apenas os elementos visíveis do objeto. O rebatimento e as mudanças de pontos de vista se coordenam, dando início à perspectiva.
Segundo Piaget, com o realismo visual se encerra o advento das relações projetivas e euclidianas, e esses dois sistemas se constroem apoiados um no outro, onde “as relações projetivas (...) determinam e conservam as posições reais das figuras, umas em relação às outras (...) e as relações euclidianas determinam e conservam suas distâncias recíprocas”. Há um aprimoramento do sistema do desenho construído no estágio do realismo intelectual.
 
 
A criança desenha não para fazer uma imagem, mas para fazer

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Alfabetário de Ervas...

Aqui estão mais algumas imagens do projeto "Alfabetário de Ervas":

"R" de romã (casca)

"S" de sálvia


"P" de pitangueira e palminha.

Dia das Crianças

         Com o tempo chuvoso muitas atividades foram adiadas entre elas do Dia das Crianças, segue imagens da entrega de lembranças feitas pela diretora da Escola Maria do Carmo e pela professora Dynara:



Amados, todo dia é dia de ser criança!!!!!!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Alfabetário de Ervas

         A fim de trabalhar as letras do alfabeto e dar ênfase a cultura jaguarense, resolvemos trabalhar com um "Alfabetário de Ervas", a cada letra montaremos um livro com páginas compostas de letras, desenho da planta medicinal, para que serve a planta, além de desenhos de outras coisas que tem o mesmo som inicial.
Primeiro contato com as plantas trazidas de casa, o cheiro forte e marcante do alho!


Na Sala de Informática vendo as imagens de plantas medicinais.

        

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Imagens da V Tertúlia Nativista da Escola Mal. Castelo Branco - 24/09

Estiveram presentes participantes de Jaguarão, Arroio Grande, Piratini entre outros. As apresentações estavam maravilhosas!!!
Parabéns a todos!!!!!!